terça-feira, 24 de maio de 2011

WACKEN METAL BATTLE PARÁ - 2011. Resenha do Evento.

Dia 22/05/2011. Belém, Pará. Studio PUB. Wacken Metal Battle. Parece até estranho, ver um evento que teve sua origem em terras alemãs, aparecer por aqui em terras paraenses. Mas foi verdade, a mais pura demonstração de que é possível sim, uma cena local ser coesa, unificada, e atrair pessoas com um único propósito, que era curtir Heavy Metal.

O evento estava marcado para começar às 18 h. O atraso é uma tradição (não muito legal) dos shows de Rock no Pará, mas era visível o esforço dos produtores para colocar o público para dentro da casa no horário marcado. Às 18h30min, havia uma quantidade considerável de headbangers esperando para comprar seu ingresso e curtir a noite. Uma das maiores motivações para curtir a noite de forma completa é o preço da bebida, então, a promoção de quatro latinhas de cerveja por R$ 10 foi um acerto e tanto. Outra tradição essencialmente paraense é a chuva, que chega sem avisar e acaba na hora que quiser. Mesmo com chuva, a galera esperou para poder então, adentrar ao Studio Pub.

As portas da área do palco ainda estavam fechadas, para que fossem acertados os últimos detalhes do som, dos organizadores, o espaço dos jurados e um problema que havia acontecido com um dos cubos de guitarra. Por volta das 19h30min, a galera adentrou a parte do palco. A galera já estava em um clima ansioso para ver o “duelo” das bandas paraenses. “Duelo” porque o que menos se via (não se via nada disso, na verdade) era clima de competição. Bandas dando apoio mútuo umas as outras, cantando as músicas, ajudando a equalizar o som, carregar equipamentos, entre outras demonstrações de companheirismo.

A primeira banda a subir no palco foi a Necroskinner, que tem em suas músicas influência do Crossover Thrash, com músicas rápidas e intensas. Em 30 (trinta) minutos de show, a banda executou 14 músicas, uma atrás da outra, com poucas pausas entre as seqüências tocadas. O grupo é composto por Joe Ferry (Voz/Guitarra), Daniel (Baixo) e André (bateria). No final, uma apresentação memorável, com direito a aplausos e gritos da galera que assistia ao show.

Logo após, entra o All Still Burns e seu som com influência marcante do Metalcore. A apresentação da banda foi bem energética, com distorções nervosas e desempenho explosivo. Tocaram 5 (cinco) músicas, sendo a última uma canção que foi executada no CCAA Fest 2009, tendo seu refrão cantada por muitas pessoas ali presentes na frente do palco. Os Riffs cadenciados e a alternância entre os vocais melódicos e o gutural são uma característica do estilo que a All Still Burns segue, estilo este consagrado por bandas como Killswitch Engage, All That Remains e As I Lay Dying. A banda é formada por Leon (voz), João Barros (guitarra/vocal), Ricardo Merícias (guitarra), Ramon (Bateria) e Fábio (Contrabaixo).

Uma das grandes revelações do festival foi a banda A Red Nightmare. Formada por Zé Lucas (vocal), Denys (baixo), Patrick (guitarra), Igor (guitarra) e Luciano (bateria), a banda já vem conquistando bastante respeito e prestígio no cenário Underground do Metal Paraense. Com influências de Deathcore que lembram bandas consagradas como The Black Dahlia Murder e Job For a Cowboy, o som da banda condiz com suas letras, que mostram uma raça humana desesperançada e um planeta com um fim pré-anunciado.

Outra grande revelação foi a banda Hellride. Com uma sonoridade que remete à bandas clássicas como Metallica e outras que integram o movimento New Wave Of American Metal (Trivium Avenged Sevenfold), o grupo fez uma apresentação energética, que tem como destaque o desempenho do guitarrista e vocalista Eduardo Leão, alternando entre vocais agressivos e solos de guitarra furiosos. Para este show, a banda tinha preparado uma música inédita, a 4ª do set list. Saíram ovacionados pelo público. Assim como A Red Nightmare, Hellride é uma banda nova no cenário Underground. É formada por Eduardo Leão (Voz/Guitarra), Lucas Monteiro (Guitarra), Théo (bateria) e Renato Moreira (Baixo).

Para finalizar esta festa dedicada ao Metal, a veterana Warpath tocou seu Thrash Metal influenciado peo Thrash Bay Área e pelo Thrash Alemão, que, segundo o guitarrista Danilo, é um “Thrash Metal sem frescura”. O trio do Thrash levou o público do Studio Pub à loucura, com direito a Mosh Pit, Stage Dive, e muitos, mas muitos pescoços doídos após a apresentação da banda, que fechou a noite com chave de ouro. O Warpath saiu da mesma forma que entrou, ovacionado e aclamado pelo público.

Após as apresentações, Airton Diniz (Editor chefe da Roadie Crew, jurado e presença ilustre do evento) subiu ao palco para dar suas considerações sobre o evento e sua estadia em terras paraenses. Segundo ele, a seletiva WACKEN METAL BATTLE Pará foi extremamente satisfatória, superando as expectativas. Falou da importância da banda pioneira STRESS, do prazer de estar ali trazendo o Metal Battle para o Pará, e finalizou seu discurso com a seguinte frase: “Pode ter havido algum Metal Battle igual a este aqui... Mas melhor que este, com certeza não houve!” Esta frase com certeza emocionou a todos os presentes ali: Bandas, Jurados locais, produtores, público... E com certeza deixou uma sensação de dever cumprido e a vontade de fazer a cena rock paraense crescer cada vez mais no estado.

Logo após, houve votação do público e dos jurados. Minutos depois, o grande vencedor da seletiva foi anunciado por Airton Diniz. E a grande vencedora foi a banda Warpath, tendo sido também a banda mais votada pelo público presente. O Warpath disputará a final em Varginha, no festival Roça ‘n Roll, dia 22 de Junho. Com certeza, o Heavy Metal paraense estará bem representado. Aliás, qualquer que fosse o vencedor da noite, nosso estado estaria muito bem representado.

Parabéns as bandas (todas, sem exceção, fizeram shows memoráveis), ao pessoal da RED Productions, ao júri ali presente (Jayme Katarro, Fabio Sanjad (peso pesado), Fabio Luthier, Beto Fares(balanço do rock) e Airton Diniz, editor chefe da Roadie Crew que presidiu o júri), Pró-Rock, Música Paraense, MM Produções, Studio PUB, Roadie Crew pela iniciativa de trazer o evento ao Brasil, ao público que compareceu em peso e foi fundamental para o sucesso desta festa. Parabéns principalmente à banda vencedora, Warpath, que levantará a bandeira do Pará nos palcos de Minas Gerais. Sem dúvida, este evento entrou para a história do Rock Paraense.

Fotos por Melissa Alencar.



Warpath

Necroskinner

Hellride


All Stil Burns

A Red Nightmare

Airton Diniz é um cara tão boa praça que conquistou a amizade de todos ali.


Jurados da seletiva. Trabalho extremamente competente.


Casais Rockers. (Jayme Katarro e Melissa Alencar, Gláfira e Pitti)

Eu atacando de Camera Man. Registro para a Pró Rock.

Resenha por @raonijoseph.
Abraços.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

J-Rock - Um apanhado geral do J-Rock e do Visual Kei - Parte 1

Olá, pessoas.

Hoje vou falar de um gênero musical que é um dos meus favoritos, e que está se difundindo com bastante intensidade pelo ocidente, o J-Rock, ou em bom português, Rock Japonês. Em especial, sobre as bandas que fazem parte do movimento Visual Kei (Kei - Linhagem, em japonês).

Para entender todo esse sucesso que o Rock Japonês apresenta no mundo hoje, é necessário retornar às décadas de 50 e 60, período em que o Japão estava se reestruturando economicamente, após um período turbulento devido aos ataques dos EUA às cidades de Hiroshima e Nagasaki, com a famosa bomba atômica. Nesse período de reestruturação, o Japão investiu fortemente em educação, indústrias e tecnologia, para poder recuperar em pouco tempo o que havia sido devastado pela guerra. Com esse investimento, logo logo o Japão viria a se tornar uma potência econômica, tornando-se no final da década de 90 a terceira economia do mundo, ao lado dos EUA e União Européia.

Década de 70 – Nascimento.

Na década de 70, o movimento rock explodia no Ocidente. Bandas como Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin, KISS, AC/DC, e muitas outras estouravam nas paradas Americanas e Européias. E o Japão, como consumidor potencial de cultura ocidental, começou a importar álbuns dessas bandas citadas anteriormente. O Japão estava se modernizando tecnologicamente e culturalmente também. Exportava suas tecnologias de eletrodomésticos, automóveis, cinema, e importava bastante coisa também. Música era uma delas. A bossa nova, nos anos 60, e o Rock, já na década de 70, eram ritmos importados pelos cidadãos japoneses amantes da música ocidental.

Três bandas do ocidente foram fundamentais para a descoberta do público nipônico potencial para o rock ‘n roll nos anos 60/70: Os Beatles (registro Live at Budokan, disponível em DVD), o Deep Purple (lançamento do álbum Made In Japan) e o KISS. Esta última, principalmente, foi a divisora de águas no que diz respeito às bandas que surgiram no Japão nos anos 80. Ainda tratando-se de Década de 70, no Japão surgiram duas bandas fundamentais para o Rock Japonês, O Flower Traveling Band e o Bow Wow. Esta última ganhou bastante popularidade após abrir shows do KISS e Aerosmith, em suas respectivas turnês pelo Japão.

O Flower Travellin band, assim como o Bow Wow, possuía grande influência do trio britânico Purple/Sabbath/Zeppelin. A banda lançou vários registros até o ano de 1973, ano que a banda acabou. Dentre estes álbuns, um deles tinha como temática a II Guerra mundial do ponto de vista Oriental. Em 1998, a banda retorna a mídia, depois de 25 anos de fim de atividades, Com materiais que na década de 70 foram arquivados pela gravadora, e agora sendo lançados no Japão. Os dois álbuns mais importantes desta banda são “Satori” e o “Made In Japan”.

Flower Travelin Band

O Bow-Wow surgiu em 1975, e conseguiu bastante notoriedade não somente na sua terra natal, mas também na Europa. Tocando ao lado de nomes como KISS, Aerosmith e Iron Maiden, este grupo sem dúvida é um dos mais importantes para a história do Rock Japonês. Um dos seus maiores hits é um cover da música “Come Together”, do quarteto britânico “The Beatles”. E para quem não sabe, uma bomba: A técnica Tapping, que ficou popularizada pelo guitarrista Eddie Van Halen, foi criada pelo guitarrista e líder do Bow Wow Kyoji Yamamoto. O Bow Wow se mantém na ativa até os dias de hoje.

Bow-wow

Outros nomes importantes da década de 70 no Japão: Earthshaker, LAZY (banda do lendário cantor de animesongs Hironobu Kageyama),Murasaki.

Década de 80: A explosão do Heavy Metal Japonês e o Nascimento do Visual kei.

Com a dissolução do LAZY, o guitarrista Akira Takasaki reúne seus amigos Munetaka Higushi, Masayoshi Yamashita e Minoru Niihara e forma o lendário Loudness, a primeira banda japonesa a fazer sucesso no ocidente e a ganhar reconhecimento devido na crítica especializada nos países europeus e nos EUA. O guitarrista Akira Takasaki é considerado pela Revista Rolling Stone um dos 100 mais importantes guitarristas de todos os tempos. Seus álbuns mais importantes na década de 80 foram o Thunder in The East, que garantiu o sucesso fora do Japão, e o Soldier Of Fortune, banda que projetou o vocalista norte-americano Mike Vescera para o mundo.

O Loudness foi a banda pioneira para a popularização do Heavy Metal Japonês na mídia nipônica, dando sequência a outras bandas que também seguiram a sonoridade Heavy Metal: Anthem, Seikima-II, Action, Sniper, Nighthawks, e esta que falaremos mais profundamente nos próximos parágrafos: X Japan.

Loudness

Paralelamente à explosão do Heavy Metal Japonês, em 1980, o punk rock também invadia o território nipônico, com lançamentos como Sex Pistols, The Clash, Ramones, e outros petardos invadindo as lojas de discos do país. Não demorou muito para que surgissem as bandas de Punk no Japão, tendo uma delas um destaque especial: The Stalin. Michiro Endo, o fundador da banda, escolheu este nome porque a figura de Josef Stalin (ditador soviético que ficou no poder entre 1922 e 1953) era bastante odiada no Japão. Esse fator fez com que a banda chamasse atenção da mídia e das autoridades japonesas. O seu visual, inspirado no visual punk do final da década de 80, foi decisivo para a popularidade da banda. Muitos críticos consideram o The Stalin como a primeira banda de Visual Kei da história, por causa do visual adotado. A banda acabou em 1985.

The Stalin

Além do Punk Rock, o New Wave e o Pós-Punk também invadiram o Japão e ganharam muitos adeptos, entre eles, Atsushi Sakurai. Essa paixão pelo new wave fez com que, em 1986, Sakurai fundasse junto à Hisashi Imai (guitarra), Hidehiko Hoshino (guitarra), Yutaka Higuchi (baixo) e Troll Yagami (bateria) uma das pioneiras do Visual Kei, a banda Buck-Tick. O estilo musical deles possui grande carga de pós-punk, new wave, synth-pop, entre outros ritmos que tinham forte presença do teclado e da bateria eletrônica. Estão na ativa até hoje. Tocaram ao lado de bandas grandes do rock ocidental, como The Cure, The Smiths, Sisters Of Mercy, e continuam lançando trabalhos, tanto a banda em si quanto seus integrantes em projetos paralelos.


Buck-Tick

Em 1982, influenciado pelos Sex Pistols, KISS e Iron Maiden, dois amigos decidem formar uma banda de Rock. Estes amigos eram Toshimitsu Deyama e Yoshiki Hayashi. A primeira banda da dupla chama-se NOISE, mas com a constante troca de membros, adotam um nome provisório, chamado X, nome este que acaba por tornar-se definitivo. A banda acaba em 85, mas retorna as atividades em 87, após Toshi

reencontrar com Taiji Sawada, este lhe apresenta um guitarrista chamado Hideto Matsumoto, que tocava na banda de Hard Rock Saber Tiger. O Guitarrista Tomoaki Ishizuka entrou logo depois, após ter sido convidado para gravar uma demo para a coletânia de Heavy Metal Thrash Skull Zone, formando assim a formação clássica do X (que mais tarde com a saída de Taiji e a entrada de Hiroshi Morie,passaria a se chamar X Japan). Em 1988, lançariam o álbum divisor de águas da história não somente do Rock Japonês, mas da música japonesa, o Vanishing Vision. O segundo álbum, Blue Blood (lançado em 1989) mais uma vez revolucionaria o Rock Japonês, tornando o X a primeira banda independente a entrar nas paradas nacionais japonesas, e assim iniciando-se uma popularidade que se manteria mesmo após a dissolução da banda, em 1997. O seu lema, “Psychdelic Violence ~ Crime Of Visual Shock”, serviria de inspiração para quase todas as bandas que viriam a ser adeptas do movimento estético visual kei, e para todos os fãs adeptos do rock no Japão.

A morte do guitarrista Hideto Matsumoto em 1998 foi um grande abalo no Japão, que discorreu em um grande número de suicídios por conta da morte do ídolo japonês. A banda retornou em 2007, com um show de 3 dias no estádio Tokyo Dome, e atualmente conta com um “Sexto” Membro, o guitarrista Sugizo, também integrante do lendário Luna Sea.

X Japan

Outros nomes importantes da década de 80: D’erlanger, Dead End, Seikima-II (Visualmente inspirados no KISS e Secos e Molhados), Anthem, Make-Up (banda conhecida pelo tema Pegasus Fantasy, abertura do anime Saint Seiya, Cavaleiros do Zodíaco no Brasil), Blizard, EZO (banda empresariada por Gene Simmons, baixista do KISS).

Década de 90: Auge do movimento Visual Kei

Na minha opinião, o Visual Kei nos anos 90 está para o Rock Brasileiro nos anos 80. Explodiu de verdade, com os programas de televisão veiculando em sua programação videoclipes e apresentações ao vivo das bandas que surgiam e estouravam nas paradas japonesas que eram adeptas do movimento, ou tinham seu primeiro álbum lançados neste estilo estético-musical.

Uma destas bandas era o L’arc~en~Ciel, que tinha como estilo visual o Visual Kei, misturando os visuais do Hard Rock Glam Europeu e Norte-Americano. Na ativa desde 1991, eles possuem vários hits, como Lost Heaven, Ready Steady GO!(tema do anime Full Metal Alchemist).

O L’arc tem na sua formação atual o vocalista Hyde (que também se chama Hideto, mas adotou o Y no nome para diferenciá-lo do guitarrista hide, do X Japan), o baixista Tetsuya, o guitarrista Ken e o baterista Yukihiro. O primeiro álbum, lançado em 93, atingiu o 1º lugar da Oricon, superando o feito alcançado pelo X Japan na década de 80, e assim dando continuidade ao crescimento da popularidade do fenômeno que eram as bandas de Visual Kei. O L’arc~en~ciel é considerada a maior banda de rock do Japão de todos os tempos, segundo a organização Japonesa de Cultura.


L'arc~en~ciel

Em meados de 1980, um jovem comum de Hiroshima muda sua vida após assistir um show do Motley Crue em uma de suas viagens à Osaka. A partir deste dia, este jovem passa a adotar um visual completamente glam, utilizando a maquiagem de sua mãe. O garoto ganha um violão e uma bateria de presentes, e passa a se vestir e tocar furiosamente igual o baterista Tommy Lee. Mas o Hard Rock acaba tornando-se simples demais, e logo logo o rapaz conhece a banda Sex Pistols, onde adota um visual completamente punk e desafiador, que deixava os policiais japoneses a alerta quando passava por eles.

O jovem em questão ficou conhecido mais tarde com o nome de Mana, e pelo instrumento que comprou com o próprio dinheiro, a guitarra. Ao mudar-se para Tóquio, conheceu em um Karaokê um rapaz que ficou impressionado com o visual de Mana. Este rapaz impressionado era Közi. Algum tempo depois, estes dois conheceram Tetsu, Yu~ki e Kami, e fundariam uma das bandas mais inovadoras do Japão e uma dos maiores expoentes do Visual Kei, o Malice Mizer. Mais tarde, Testu sairia e daria lugar a um dos maiores artistas japoneses da história, Gackt. O nome da banda significa, em Frances, algo como “Malicia da tragédia”. A influência da música francesa aliada à

música erudita europeia em geral e a fusão dos solos de guitarra com ritmos diferentes e até mesmo com influências de ritmos brasileiros como o Samba e a Bossa nova tornaram o Malice Mizer uma banda única e até hoje com um estilo que banda nenhuma conseguiu copiar ou se apropriar. A banda que mais chegou perto disso será falada mais adiante: Versailles. Em 1999, o baterista Kami falece devido a um derrame cerebral. Abalado com a morte do amigo, o vocalista Gackt deixa a banda, sendo mais tarde substituído por Klaha. O Malice Mizer lança seu último álbum em 2000, com os integrantes remanescentes Mana, Yuki, Kozi e Klaha, encerrando suas atividades em 2001.

Malice Mizer

Em 1990, o Lunacy fez seu primeiro show, para cerca de 15 pessoas na Machida Play House, em Kanagawa. Após serem descobertos por Hideto Matsumoto (guitarrista do X Japan), trocam o nome para Luna Sea, e assinam com a gravadora Extasy Records, gravadora fundada no final da década de 80 por Yoshiki Hayashi, baterista e líder do X Japan.

Também apostando no recém-surgido visual kei, o Luna Sea foi considerado uma das bandas mais influentes do movimento por sua sonoridade, que misturava o new-wave, o pós-punk, o punk, o hard rock, o ska e alguns elementos de Heavy Metal, tornando a banda um verdadeiro ícone inspirador para bandas que surgiram no final dos anos 90 e no final dos anos 2000, sendo um verdadeiro sinônimo do visual kei no que diz respeito à composição musical. Durante seu tempo de vida, a banda manteve a mesma formação. A banda acabou em 2000, mas voltou em 2008, para shows em comemoração a datas de aniversário, e para tocar também no festival hide memorial summit, realizado em 2008 no Ajinomoto stadium.

Luna Sea

Em 1997, após o fim da banda La:Sadie’s, os integrantes Kyo, Kaoru, Die e Shinya convidam o baixista Toshiya para fazer parte da banda, fazendo assim com que a banda Dir En Grey nascesse. O lançamento do primeiro mini-álbum, Missa, fez a banda alcançar as paradas da Oricon, porém a banda só começaria mesmo a fazer sucesso após o lançamento do primeiro álbum oficial, o GAUZE, em 1999. Com influências do X Japan e do Luna Sea, e também com influências do New Metal americano, o Dir En Grey viria influenciar as bandas de visual kei da geração 2000.

A partir dos anos 2000, O Dir En grey começou a ganhar projeção para os outros continentes, se tornando assim a banda japonesa mais famosa no mundo, superando o feito alcançado pelo Loudness na década de 80. O Dir En Grey tocou em festivais como o Rock Am Ring, Wacken (ambos na Alemanha), e tocaram ao lado de bandas ícones do New Metal, como o Linkin Park e o Korn. Esse sucesso mundial do Dir En Grey deu projeção para que bandas novas começassem a fazer sucesso fora do Japão, e deu suporte também para que bandas antigas também ganhassem fãs do outro lado do mundo. Esse fenômeno que se tornou o visual kei será explicado no próximo post.

Dir En Grey

Outros nomes importantes: SHAZNA, Kuroyume (considerada a maior influência do Dir Em grey), Siam Shade (responsável pela trilha sonora 1/3 Junjou na Kunjou, abertura do anime Samurai X).

No próximo post finalizo esta matéria, falando sobre o visual kei nos anos 2000, e o meu top 10 da história do J-Rock/Visual kei.


Grande abraço.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Conceitos de Design.

Olá pessoal. Hoje vou esclarecer um pouco sobre o que é Design, e falar um pouco das áreas que o Design atua. Não pense que vou definir "Hair Design", "Design de Bolo" ou coisas do tipo, porque não vou. Serão abordados as áreas que o Design atua, com seus processos metodológicos e produtos gerados.

Primeiramente, o que é o Design?

Design é uma atividade projetual que consiste em determinar as propriedades formais dos objetos a serem produzidos industrialmente. Por propriedades formais entende-se não só as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que dão coerência a um objeto tanto do ponto de vista do produtor quanto do usuário.
(Tomás Maldonado, 1961) Retirado de
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm

O Design consiste em conceituar, conceber e/ou elaborar a construção de um artefato. Estes artefatos são construídos para solucionar problemas. Estes artefatos podem ser desde um simples banco para assento até um avião boeing 737. Tudo depende dos requisitos do cliente, do problema a ser solucionado, da demanda. O profissional da área de Design é o Designer. Por ser uma palavra estrangeira, no Brasil e nos países de língua portuguesa, associa-se ao design os conceitos também de Desenho Industrial, entre outros.

O estudo do Design associa-se ao estudo de ciências como Psicologia, Semiótica, História da Arte, entre muitas outras ciências. O Design é uma das áreas mais interdisciplinares que existe, por sua facilidade de aplicação baseado nos estudos que se deseja fazer, desde a construção de uma cadeira no estilo barroco até mesmo no desenvolvimento de um site para uma banda de rock com influências da idade média, através dos estudos de História da Arte, Tipografia, e outros elementos. Tudo que puder somar ao profissional do Design é sempre bem-vindo, daí essa interdisciplinaridade.

Cada profissional do Design se especializa em algum tipo de projeção específica. Os Designers de moda se especializam na produção e estudo de projeção de roupas, os Webdesigners se especializam na projeção de interfaces digitais para a World Wide Web, e assim por diante. Vamos conhecer um pouco mais sobre as áreas de atuação do Design:

Design Industrial ou Design de produto:

É a área de produção de objetos para uso humano ou animal em geral. Consiste na projeção de objetos que serão úteis no nosso cotidiano, podendo ser fabricados em larga escala ou em peças únicas. O profissional desta área projeta para criar um produto novo, inovar um produto existente ou solucionar um problema de requisitos de algum determinado setor da fabricação do produto. O iPod, o telefone celular, os automóveis e outros objetos que nos cercam são grandes exemplos de produtos que podem ser criados ou interferidos na criação através do Designer.

O que se exige para poder considerar que um objeto pertence ao desenho industrial é: 1) a sua fabricação em série; 2) a sua produção mecânica, e 3) a presença nele de um quociente estético, devido ao fato de ter sido inicialmente projetado e não a uma sucessiva intervenção manual. Eis por que razão não é lícito pensar em desenho industrial em relação aos objetos pertencentes a épocas anteriores à revolução industrial, (...) em cuja base existe sempre um momento de projeto, de criação pelo desenho, e um momento repetitivo de produção mecanizada e em série.
(Gillo Dorfles, 1963)
Retirado de http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm

Design é o processo de adaptação do entorno objetual às necessidades físicas e psíquicas dos indivíduos da sociedade. (...) Design de produto é o processo de adaptação de produtos de uso de fabricação industrial às necessidades físicas e psíquicas dos usuários e grupos de usuários.
(Bernd Löbach, 1976)
Retirado de http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm

Design gráfico:

É a criação de projetos gráficos para publicações, anúncios e vinhetas de TV e internet. O designer gráfico desenvolve o visual de jornais, revistas, livros, panfletos, anúncios e outdoors. Também cria logotipos e papelaria para firmas individuais, comerciais e industriais, com o objetivo de tornálos atrativos e facilitar a leitura. Escolhe as letras para os textos, define o tamanho das colunas de uma página impressa, seleciona e padroniza cores e ilustrações e projeta embalagens. Desse modo, torna a comunicação mais eficiente e agradável. Cuida da programação visual de marcas veiculadas em anúncios e campanhas, inclusive em espaços públicos onde a informação deve ser compreensível até para o público iletrado. No campo digital, elabora websites e CDs-ROM. Pode trabalhar em editoras, agências de design e de publicidade e birôs de computação gráfica e produtoras. (Retirado de http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/artes-design/design-grafico-602419.shtml)

O Design Gráfico engloba muitas áreas de atuação. Pode atuar na publicidade, na criação de anúncios para revista, flyers, outdoors, storyboard para comerciais, cartazes, teasers, entre outras peças publicitárias. Pode atuar na criação de Identidade corporativa de uma empresa, desde o seu logotipo até a papelaria e sinalização da tal empresa. Atua na concepção de livros, revistas, catálogos, impressos em geral, para que facilite a leitura, economize na impressão e encadernação. Pode atuar inclusive no próprio projeto do produto, representando graficamente o funcionamento do mesmo, descrevendo graficamente o produto, com fotos e outros meios de representação gráfica. Para complementar o conhecimento do designer gráfico, nesta área é importante o estudo da teoria das cores e da Semiótica, para que o designer seja bem sucedido no seu produto final, que é a peça gráfica. O Design gráfico também pode ser chamado de Programação Visual.

Design de moda:

O designer de moda é o profissional que usa suas habilidades, imaginação e criação gráfica para a confecção de desenhos modelo nas mais diversas áreas, como roupas, acessórios, decoração, etc. Esses profissionais mantém suas experiências pessoais como referências que agregam valor as suas criações e interferências nos processos criativos ou produtivos, a partir da junção de conceitos, gostos, sensibilidade, tendências, conhecimentos, embasamentos científicos e muita técnica. Sua busca deve transpor os limites do mundo fashion, abrangendo pesquisas nas mais variadas áreas, de maneira globalizada.
Diferentemente de um estilista - profissional que lida com o mercado e com a marca a ser atribuída às peças confeccionadas - o designer de moda é o fornecedor de material para a composição de desfiles, de ambientes decorativos, etc. (Retirado de
http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/designer-de-moda)

O Design de moda busca não somente a criação de roupas para uso comum e vendas de estilo e tendências, mas visa também estudar a maneira adequada para o ser humano se vestir, dependendo do clima, tempo, ambiente, conforto. Para isso é necessário o estudo da anatomia humana, dos materiais de confecção das peças, dos tipos de confecção, do clima local onde a pessoa reside, entre outros estudos. O campo da moda é muito, mas muito vasto. O Designer de moda pode trabalhar tanto com produções próprias como em conceitos e/ou produções em série.

Design de interiores:

É a arte de planejar e arranjar ambientes de acordo com padrões de estética e funcionalidade. O profissional harmoniza, em um determinado espaço, móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Planeja cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, ao gosto e à disponibilidade financeira do cliente. Administra o projeto de decoração, estabelece cronogramas, fixa prazos, define orçamentos e coordena o trabalho de marceneiros, pintores e eletricistas. Pode projetar salas comerciais, residências ou espaços em locais públicos. Esse profissional costuma trabalhar como autônomo, mas pode atuar também como funcionário de empresas especializadas em decoração e design de interiores ou, ainda, como consultor em lojas de móveis. (retirado de http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/artes-design/design-interiores-602403.shtml)

O Design de interiores visa a melhor disposição dos objetos de um espaço que compreende uma logística que atenda os requisitos e necessidades do usuário, podendo atuar desde na organização de um quarto dormitório, na decoração de um salão de festas ou até mesmo na disposição de uma igreja, desde sua disposição dos bancos até a maneira de se colocar os ventiladores, quadros, entre outros objetos na construção do espaço. Quem atua nesta área deve conhecer muito bem os materiais de acabamento de construção, ergonomia e anatomia, para que na hora de projetar o espaço, o Designer consiga atender todas as necessidades do cliente em questão.

Web Design:

O Web Design é uma extensão do Design, e inclui-se dentro da área de Programação Visual atrelado à Tecnologia da Informação. Esta vertente trabalha com a construção de interfaces digitais não somente para a internet, mas também estuda as melhores maneiras de leitura e disposição de elementos gráficos que vão compor uma página da Internet, tendo como ferramentas de apoio a Teoria das cores, a Tipografia, a Semiótica, entre outros. A disposição de um parágrafo juntamente a uma foto atrelado ao uso das cores, formas e figuras podem fazer toda a diferença na hora da construção da página. O Web Design tem interdisciplinaridade com as áreas de Programação e Arquitetura de Informação. As interfaces podem ser construidas para computadores, celulares e outras formas de navegação na internet. É a minha área de atuação, mas também atuo na área de gráfico e produto.

Não tem como falar de Web Design sem aobrdar Usabilidade, que é o estudo dos meios de facilitação do uso de um site. O Web Designer projeta para que o usuário tenha todo o suporte necessário para que encontre a informação que deseja na internet, facilitando em todos os sentidos. Não é errado dizer que o web design se encaixa dentro do Design Gráfico, já que a projeção da interface se dá através de programas que trabalham também com a produção de peças gráficas impressas.

É uma área de atuação muito legal. Todas as áreas são, mas esta em especial faz com que o Designer disponha de uma interdisciplinaridade intensa, dependendo do projeto que ele irá construir.

Bom... Isto foi um resumo dos resumos, foi para iniciar discussões e mais discussões acerca do que é ou não é design. Sempre estarei acrescentando mais coisas sobre o assunto por aqui. Este texto servem também para quem procura sua afinidade de atuação no Design, explicando de forma sucinta cada uma das principais áreas de atuação, que englobam inúmeras sub-áreas.


Site do dia: Dolce & Gabbana www.dolcegabbana.com/deg/#/home

Para mudar um pouco, hoje resolvi mostrar um site de uma das mais famosas griffes de moda do mundo, a Dolce & Gabbana. Um site completamente diferente, com um fundo em flv, em que as opções possuem uma transação bem fluida, leve, demonstrando todo o glamour que a marca passa. No site você pode conferir modas masculina e feminina, moda infantil, entre outras informações da moda. O único aspecto negativo é a trilha sonora. Não gosto de trilha sonora em sites, a não ser no Myspace. Mas tirando isso, o site da D&G é bem legal. O grande problema de sites assim é a conexão com redes menos desprovidas de potência.


Álbum do dia: Guns 'n Roses - Appetite for destruction http://www.4shared.com/file/osyM_Fx8/Guns_N_Roses_-_Appetite_For_De.htm

Primeiro álbum do Guns 'n Roses. Uma das maiores bandas de todos os tempos, este álbum mostra um Hard Rock com fórmulas bem Rock 'n Roll, diferenciando-se da maioria das bandas Glam da época. Mostra guitarras com muito feeling, baixo e bateria com pegada e um vocal extremamente sagaz, irreverente. Destaque para a música Rocket Queen. Os gemidos que se escuta durante a música são de uma gravação de uma transa entre Axl Rose e a namorada do baterista Steven Adler. As faixas que levaram esse álbum ao topo das paradas foram Welcome to The Jungle e o hino do Hard Rock 80's Sweet Child O' Mine.

É isso aí. Curtam esse post.

Abraços e até a próxima.




quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Panorama musical: Dos anos 80 até hoje.

Olá, galera. Hoje vou falar de música. Mais especificamente, do rumo que a música tem tomado. Lembrando que essa é a minha opinião, e gosto não se discute. Lamenta-se. E vou lamentar muito.

Ontem (terça, dia 22 de Fevereiro) eu estava passeando pelos canais da TV via Satélite, e por um acaso parei no canal VH1. Os artistas que eu vi que eu recordo de nome eram: Miley Cyrus, Taylor Swift, Justin Bieber, Greyson Chance, The Killers, Lady Antebellum, e outros nomes que não me recordo. A VH1 é uma emissora estadunidense, logo só passam clipes internacionais e do cenário musical pop dos EUA. Uma ou outra coisa Européia. O Justin Bieber é canadense, mas é um superstar para os Norte-Americanos. Não só para eles, como para muitos fãs adolescentes da América-Latina em geral. Greyson Chamce surge como um rival, um garoto prodígio que canta, dança, toca piano, e se veste igual um indie. Um rival à altura de Justin Bieber, eu diria.

Taylor Swift e Miley Cyrus são duas sensações dos adolescentes Norte-Americanos. A Miley se utilizou do personagem "Hanna-Montana" da Disney para lançar sua carreira solo, e até consegue bons resultados de vendas e visualizações dos seus videoclipes. Taylor Swift é da minha idade (21 anos) e ganhou prêmios no VMA. Vende discos pra caramba nos EUA. Mas e aqui no Brasil, quem é que gosta destes artistas? Pergunto a você, leitor. Não sei em outras cidades, mas aqui, vejo pouca discussão sobre determinados artistas (exceto nomes como Justin Bieber e Tokyo Hotel. Esses dois tem fã-clube aqui em Belém.) e principalmente sobre as novas sensações do momento no que diz respeito ao cenário musical estrangeiro.

No Brasil, o que temos de novo? Restart, Cine, Replace, Hori. Bandas não tão novas assim, já tem seus 2 ou 3 anos de existência, 6, no caso do Hori. Muitas bandas nacionais lançam singles, algumas antigas sobrevivem, como é o caso do Capital Inicial, Biquini Cavadão, Titãs (3 bandas dos anos 80) e o Charlie Brown Jr., Tihuana (2 dos anos 90, esta última sobrevivendo graças ao filme Tropa de Elite) mantém sua mensagem por aí, conquistando novos fãs, mantendo e ao mesmo tempo perdendo fãs mais antigos.

Não há mais aquela ansiedade por shows, lançamentos, singles, ou coisa parecida. A MTV brasileira não é mais canal musical, e perdeu boa parte do público que se interessava por música. E a geração que cresceu, não se interessa mais por novidades. Por que isso?

Bom, sou de 1989, logo posso até estar falando alguma besteira a respeito do cenário musical que surgiu nos anos 80, tanto nacional quanto internacional. Mas aqui vai minha opinião e (pouco) conhecimento acerca do assunto.

Na década de 80, quem estourou no cenário internacional? New Wave (Madonna, Michael Jackson, Cindy Lauper, Billy Idol, Prince, Duran Duran, The Pretenders), Hard Rock (Motley Crue, Poison, Twisted Sister, KISS na fase Glam, Guns 'n Roses, Skid Row), Pós-Punk (The Cure, The Smiths, Depeche Mode, Sisters of Mercy), entre outros fenômenos como o Heavy Metal.

No Brasil, o que estourou? Legião Urbana, Biquini Cavadão, Capital Inicial, Titãs, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Lobão, Marina, Rita Lee (esta na verdade se consolidava cada vez mais no cenário musical, já que desde os anos 70 ela estava no topo), Tokyo, Léo Jaime, Kid Abelha, João Penca e seus miquinhos amestrados, entre outras bandas. Muitas mantém seu legado até hoje, outras foram relembradas através do Revival dos anos 80 que aconteceu no começo dos anos 2000. Fora cantores como Ritchie, Xuxa, Angélica, Sidney Magal, esses todos do lado da música chamada "Trash". Sim, os anos 80 foram bem ricos musicalmente falando, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitos conhecem todos os artistas citados.

Anos 90: Introdução do Neoliberalismo no Brasil, explosão do pagode, do Axé (bandas que já existiam nos anos 80 ganharam mais nome ainda, como Chiclete com Banana, Asa de Água, e outras surgidas em 90 que misturavam com o pagode, como É o Tchan). Muitas bandas dos anos 80 pararam, ou perderam a popularidade e caíram no ostracismo. Mas também surgiu muita coisa legal, como Raimundos, Charlie Brown Jr., O Rappa, Cidade Negra, Virgulóides, e claro, a melhor de todas: Mamonas Assassinas. Mesmo com todo o investimento na música Neoliberal (Axé, Pagode, Sertanejo) o Rock mantinha sua chama viva. E alguns artistas da década de 80 mantinham sua carreira, como Marina Lima e outros. Mas a galera queria mesmo era o que tocava na TV, nas rádios. O pagode e o Axé eram febre. De 45º graus, ainda por cima.

Anos 90 no mundo: Explosão do Grunge, fim do New Wave e do som dos sintetizadores, fim do Hard Rock/Glam Rock. Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Silverchair, Alice In Chains. A moda agora era usar roupas velhas, rasgadas. Nada mais de Cabelos em pé, maquiagem, androginia. Michael Jackson e Madonna sobreviveram bem a essa época. Mas outros, como Billy Idol, Prince, não se viam mais nas paradas da MTV. Ainda no rock, consolidavam-se bandas como The Offspring e Green Day, mantendo sua popularidade em alta até meados dos anos 2000. No cenário pop, o boom das Boy bands, moda lançada nos anos 80 pelo Menudo e New Kids on The Block, e agora representada por bandas como Backstreet Boys, N'sync, 5ive, Spice Girls, Savage Garden. Quem viveu nos anos 80, torcia o nariz para tudo isso. Eu, como nasci no final dos anos 90, lembro de pouca coisa, mas lembro das boy bands, lembro do Nirvana, Pearl Jam, Raimundos, Charlie Brown Jr, entre outras coisas. No meio dos anos 90, surgia o chamado New Metal, com bandas como Korn, Limp Bizkit, movimento que ganhou bastante força no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Mais uma vez, repito: Qualquer pessoa de qualquer movimento musical dos anos 80 estava torcendo o nariz pra isso. E quem viveu os anos 90, chorou com a morte dos Mamonas Assassinas.

Anos 2000: A morte do New Metal e consolidação do Emocore, o grande boom do Rock Brasileiro. Bandas Brasileiras se encontravam no auge, como o Charlie Brown Jr., Detonautas, CPM 22, Tihuana, Raimundos, e outras voltavam ao sucesso, como IRA!, Capital Inicial, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, voltavam a ter destaque na mídia. No New Metal, Linkin Park e System Of a Down eram as preferidas da galera da minha idade (Eu gostava de Linkin Park). Nessa época que eu comecei a ir pra shows aqui em Belém, e pude ter a verdadeira visão de como eram os shows de Rock. Vi Charlie Brown, Capital, CPM 22, Paralamas, Titãs, O Rappa, Cidade Negra. Época legal. Mas ao mesmo tempo o Emocore estourou: NX Zero, Fresno, Strike, e das mais recentes, Cine, Replace, Restart. Esta última pega o posto de "Maior banda de Rock brasileira da atualidade". Como gosto lamenta-se, é altamente lamentável que a juventude de hoje goste disso. No cenário pop, Lady Gaga toma o posto de Rainha do Pop na atualidade, e Justin Bieber é o maior ídolo Teen. Acho legal Lady Gaga, mas Justin Bieber não. Mas são os nomes que começam dominando a década de 2010. Nomes como Kesha, Miley Cyrus, Rihanna, Beyonce (As 2 últimas estouraram no meio dos anos 2000), Shakira (na ativa desde 1990, lembro de hits como Estoy Aqui e Donde Estás Coraçon e agora misturando tudo na sua música) completam o time dos dominadores do mercado fonográfico pop.

Para os fãs de Heavy Metal, o Panorama é o seguinte: Anos 80 era Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Helloween. Anos 90, era Pantera, Skid Row, Faith No More, Sepultura. Anos 2000, Avenged Sevenfold, DragonForce, bandas de Power Metal (Angra, Stratovarius) e Progressive Metal (Dream Theater), Bandas de Metalcore (Killswitch Engage, All That Remains, Trivium). Hoje em dia, o que será do Heavy Metal?

Falei, falei, falei. Onde quero chegar? É simples: O que é bom gosto e mau gosto? Qual música é melhor? Quem tem mais conteúdo? Para os mais velhos, as músicas antigas sempre serão melhores. Muitos garotos gostam de coisas antigas como Beatles, Madonna, Pink Floyd, Michael Jackson. Mas a grande maioria da nova geração gosta do que está em voga. Os rockeiros atuais gostam de Restart, Tokyo Hotel, Cine,Artic Monkeys. Os oitentistas acham que só o que veio dos anos 80 presta. Enquanto que os mais velhos e aqueles que aprendem com os mais velhos acabam não gostando de nada disso. Muitos focam nas suas raízes da Música Popular Brasileira dos anos 60 e 70 e ligam um grande foda-se pra tudo que está acontecendo. Outros procuram conhecer, seja para falar mal, seja para falar bem. Os jovens mal sabem o que eles gostam e renegam as coisas que vieram antes. O que está velho, está velho, para muitos.

Quem está errado e quem está certo? Ninguém pode decidir isso. Fato. A indústria musical é enorme, com certeza não citei o nome de muitos artistas que deveriam estar aqui. Peço desculpas por isso.


Este foi um dos sites que eu analisei no meu TCC. O Design é muito legal, legal mesmo. Layout bonito, contendo elementos que agregam e traduzem a sonoridade da banda Luna Sea. Quem conhece a banda, sente essa tradução sonora representada nas fontes, nas fotos, nas texturas. O único problema é ser um site em Flash, que demora para carregar algumas vezes. Mas em termos de Design, o site é muito bom.

Álbum do dia: Europe - Europe. Link para Download: http://www.4shared.com/file/105972456/3d9d270b/Europe_-_Europe__1983_.html?s=1

Exemplo de "One Hit Wonder", o Europe, na verdade, vendeu mais de 10 milhões de álbuns no mundo todo (4 milhões apenas nos EUA). Porém, a banda é lembrada pelo grande clássico dos anos 80 "The Final Countdown", música hino do Hard Rock AOR (Eu considero o AOR o Pop-Rock dos anos 80 ao lado do New Wave), e os outros álbuns acabam sendo esquecidos. Este é o primeiro álbum do Europe, que conta com músicas que variam entre o Heavy Metal característico da NWOBHM, o Hard Rock AOR e o Hard Rock mais tradicional. Quem gosta de Hard Rock, escute. Não irá se arrepender.

Meu post ficou gigantesco, mas é isso aí. Divirta-se. Xingue. Elogie. Critique. Comente.

Até o próximo post.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida de um Designer / Músico - Parte 1

E aí, pessoas. Como estão?

Hoje posto sobre minha rotina nada mole de vida: Designer formado e músico por hobby.

Ainda estou conseguindo mais experiência no ramo de design de interfaces, mas já tenho algumas coisas publicadas em se tratando de web. Por ser uma área do Design que eu sempre tive interesse em trabalhar mas não arranjava motivação pra estudar, ainda demorei pra despertar um pouco. Só despertei quando recebi uma ligação de uma escola de ensino profissionalizante dizendo que eu tinha ganhado 1/2 bolsa para estudar lá. Porque eu participei de uma promoção, eu tinha que adivinhar quantos Tic Tac's tinham dentro da embalagem. Chutei um número que não me recordo, e no dia seguinte me ligaram. Desde então, minha vida ligada ao Design nunca mais seria a mesma.

Pensei que programar era legal. Na verdade é, mas não tenho saco para isso. Gosto mais de diagramar, projetar, e estou ganhando bastante experiencia ouvindo sugestões, críticas, e claro, elogios não podem faltar né. Uma grande motivação de qualquer profissional de qualquer área é receber um elogio seja sobre sua evolução, qualidade do trabalho, ou mesmo assiduidade em cumprir os prazos.

Design é uma profissão altamente versátil. Mesmo eu atuando na área de sites, já atuei na área de interiores, atuo sempre em gráfico e tenho alguns projetos de produto também, já que a área de atuação que o meu curso oferece é a de Projeto de Produto. Quando entrei na faculdade, o curso ainda era um tanto desconhecido. Hoje em dia, até protagonista de novela já é designer. Isso é bom para a nossa classe. =D

O Design gráfico, na minha opinião, é uma área de transição em que todos os projetistas conseguem atuar um pouco, ainda que um seja de interiores, ou de jóias, ou de web. Um designer de jóias precisa saner um pouco de photoshop para saber aplicar alguns efeitos de sombra que o AutoCAD ou o 3D max não conseguem resolver. O 3D Max é muito bom para fazer cenários que podem ser aplicados em cartazes, banners, e afins. A interdisciplinaridade entre as áreas do Design mostram que o profissional desta área não deve se ater somente a área que ele atua. É muito bom para um Designer gráfico mexer no 3D max, é muito bom para um Designer de interiores saber mexer no photoshop, corel, e assim sucessivamente. E principalemte para o WebDesigner, para ele buscar inovações em cima da área de Tecnologia da informação, é importante que ele mantenha esta interdisciplinaridade, pois isso pode tornas os projetos de internet muito mais interessantes do que o esperado.

Ainda sei mexer um pouco de AutoCAD, e espero me meter logo em um curso de 3D Max. Tem tempos que eu tô prometendo isso, mas primeiro quero concluir meu curso técnico em WebDesign. Ainda tenho muitos e muitos planos para turbinar meu currículo e aprimorar minhas habilidades.

2 sites que eu já criei:

Fábrika Stúdio - Site para um estúdio de ensaios onde a maioria das bandas que ensaiam são bandas de Rock. Logo, foi desenvolvida uma identidade visual mais "jovial", a pedido do cliente.


Site da Blue Blood (minha banda de Rock Japonês) - Foi meu TCC, tendo como área de estudo a influência da internet do mercado fonográfico, e a utilização da identidade visual como fator determinante na divulgação da música e na criação/consolidação de um estilo musical, e como a internet estreitou os caminhos da divulgação.

Postei primeiramente estes 2 porque são meus "filhos", meus primeiros projetos aprovados de fato. Outros projetos eu já fiz, mas estão em fase de adaptação, entre outras alterações previstas. Futuramente, postarei todos os meus projetos desenvolvidos aqui.

Agora falando da música... Toco desde os meus 14 anos de idade, e pela noite de Belém, desde os 17. Ainda não me realizei musicalmente. O que falta pra isso é gravar no mínimo um disco. Não faço questão de ser famoso, mas quero fazer muitos shows ainda. E tocando música autoral, não somente covers de outras bandas, mas conseguir um mínimo de reconhecimento possível. Oportunidade não faltou, mas conflitos no meio do caminho sempre atrapalham. Ainda estou dando a volta por cima. Já compus algumas músicas, mas até hoje só uma foi tocada ao vivo. As outras novas estão em processo de aprendizado e brevemente quem sabe estaremos tocando elas pelos shows por aí.

Gosto de Heavy Metal, foi minha primeira escola musical falando como músico. Mas comecei a ouvir outras coisas, tocar na noite exigia isso. O bom músico não se bitola por um único estilo musical, então fui conhecer coisas novas e relembrar coisas que escutava na minha pré-adolescencia. Por sinal... O que eu ouvia na minha pré-adolescencia tinha mais conteúdo do que os pré-adolescentes de hoje escutam. Vou me ater a detalhes, mas quem tem a minha idade (21 anos) vai saber do que eu estou falando. A MTV da minha época era mais legal que a MTV de hoje.

Hoje em dia minha escola musical favorita é a do Visual Kei. Porque tem uma atmosfera diferente, nunca se sabe o que esperar de cada banda desse estilo que você conhece. Desde as bandas tops, como X Japan, Luna Sea, Dir En Grey, Gazette, Versailles, D, até bandas um pouco menos expressivas (mas de sonoridade tão boa quanto as bandas consideradas top) como Matenrou Opera, Metis Gretel, DeathGaze, Girugamesh, Sel'm, entre outras. Cada banda tem um estilo completamente diferente da outra, misturando Rock tradicional com Heavy Metal, Ska, Hard Rock, Hardcore, Reggae, e cada uma apresentando uma sonoridade única. Uma característica notada em algumas músicas tanto das bandas tops quanto das bandas no segundo escalão é a utilização de riffs agudos (acordes feitos a partir da 4ª corda da guitarra) com a aplicação de delay, dedilhados, e a marcação ritmica feita no baixo e na bateria. Para quem escuta de primeira, pensa-se que o Visual kei é um estilo fácil de ser tocado, quando na verdade, é tão complexo ou até mais que estilos considerados técnicos como o Heavy Metal, o Jazz, o Blues, entre outros estilos adorados pelos virtuosos da música.

No mais, essa foi uma pequena amostra da minha trajetória nessa vida dual de Designer e músico. Aguardem os próximos posts.

Site do dia: http://www.avengedsevenfold.com/news

Segundo site de banda que eu posto aqui. Por ser justamente um Designer / Músico, gosto de trabalhar em cima da divulgação online da música aproveitando as novas tecnologias da informação existentes no mercado. Desta vez, é o site da banda estadunidense Avenged Sevenfold.
O site conta com a identidade visual do disco Nightmare, lançado em 2010. Conta com uma fonte gótica nos menus e em alguns títulos, condizendo com a sonoridade da banda. A cor do site mais os elementos como a caveira casam perfeitamente com a sonoridade que a banda vem mostrando nos seus 12 anos de carreira. As informações estão bem dispostas, e as notícias são colocadas como em um blog. O site não demora muito pra carregar, o que é muito bom para que os fãs da banda possam acessar seu conteúdo de forma objetiva. A única área que eu achei feia foi a área de Login e de Registro, que deixa um fundo preto que não condiz esteticamente com o site. O Death Bat é bem explorado nessa identidade visual, tanto no topo (que é a capa do CD) quanto no rodapé. É um bom site para seguir de modelo para bandas que querem ter sua página na web.

Álbum do dia: Dir En Grey - GAUZE (1999) (link para download: http://www.4shared.com/file/tw1K3X4C/JMusicPROJECT_Dir_en_Grey_-_Ga.htm )

Esse é o primeiro álbum oficial do Dir En Grey, já no final da década de 90. Um álbum com uma sonoridade bastante diferente, variando de músicas com a pegada do J-Rock tradicional influenciado pelo Luna Sea (faixa Yurameki), passando pela música eletrônica (Raison D'etre) e finalizando com uma faixa influenciada pelo Black Metal Norueguês (Zan), a banda é uma das que sempre inova a cada álbum lançado. Eu gosto de todos os álbuns, mas este tem sua importância histórica. Super recomendado. Kyo é altamente versátil, e seus instrumentistas detem uma habilidade versátil impressionante tanto de execução quanto de composição que deixa arrepiado até os ouvidos mais exigentes. Segundo álbum de uma banda japonesa que eu posto aqui, o próximo irá mudar.

Bom, é isso aí. Espero que curtam o post de hoje.
Até a próxima.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Blog aleatório, como o nome já sugere.

Boa noite, pessoas.

Um blog criado de forma aleatória, com assuntos aleatórios e que serão postados de forma aleatória, como o próprio nome já sugere. Pode ser falando de um álbum musical, de algum fato que aconteceu/está para acontecer que foi/será marcante (como a queda de um prédio a umas semanas atrás/como o show do Iron Maiden em Belém), como a vida de designer e as tendências do mercado para quem trabalha nessa área. Pode ser um simples diário; ou como eu costumava fazer no meu fotolog, resenhava um bocado de bandas que eram um pouco desconhecidas no meu fotolog (www.fotolog.com/raonijoseph); ou mesmo xingando pessoas importantes com palavras de baixo calão (tipo o Mubarak quando saiu do poder no Egito, ou xingando os políticos como Sarney, Barbalho, Duciomar); enfim... Tudo depende da aleatoriedade do meu humor.

Mas apenas 2 coisas não serão aleatórias: Um site para visitar (para os meus amigos Designers e colegas da área de TI) e um álbum para escutar (para quem gosta de discutir música). Design e música são 2 coisas muito aleatórias e que fazem parte da minha vida. Ao final de cada post, deixarei uma indicação de algum site que eu visitei e gostei. Isso me motiva mais a estudar e melhorar as habilidades de Webdesigner, e porque não, ter altas conversas com pessoas que se interessam pelo assunto, entendem, entre outras qualidades de se aproximar com o assunto. Quanto ao álbum indicado ao final de cada post... Meu gosto de uns tempos pra cá ficou muito aleatório também. Como eu toquei em bandas como Lord Byron (Heavy Metal), HateCrew (Cover da banda finlandesa Children Of Bodom, de Death Metal), e agora toco nas bandas Acordalice (banda cover de Rock Brasileiro dos anos 80, com peculiaredades desde Fagner à Sidney Magal) e Blue Blood (primeiramente, uma banda cover de X Japan, agora uma banda autoral com influências do Rock Japonês) esperem discussões e análises totalmente aleatórias sobre o assunto. Uma delas, é sobre um estilo de composição que mistura elementos do Rock Japonês com o Rock Brasileiro dos anos 80 (Uma grande influência adquirida ao tocar no Acordalice) que eu tento desenvolver. É doidisse minha, mas assim que der, mostrarei resultados disso. E sintam-se a vontade para falar (elogios, xingamentos... o que vier na cabeça de vocês). Não só de elogios se mantêm amizades. Algumas eu conquistei depois de brigas e divergências de idéias, acreditem.

Bom, galera, é isso aí.

Site da vez: http://www.rosadesaron.com.br/

Esse site é foda. Além de contar com aplicativos muito bons de Design que são usados com auxílio de linguagem Javascript (linguagem de programação orientada ao objeto, ou em uma explicação mais clara, linguagem que utiliza de aplicações para modificar o design de alguns elementos da página, como o fundo, a borda de uma imagem ou de um formulário, entre outras aplicações) as cores aliado à fotografia da banda torna o design do site muito arrojado e inovador. Nada melhor do que um site bom para condizer com a sonoridade da banda, que é muito boa também.

Álbum da vez: Luna Sea - Mother (link para download: http://www.4shared.com/file/GtInXMPR/LUNA_SEA_-_Mother.htm)

Luna Sea é uma das maiores bandas do Japão. Neste álbum, que conta músicas como Rosier, Loveless, Fake, True Blue, e outras tão boas quanto, nós vemos que a música não precisa de virtuosismo em excesso nem aulas de técnica para se fazer música boa. TODOS os membros dão um show de feeling e notas bem aplicadas, fazendo com que a gente tenha orgasmos musicais. Ultimamente, não é qualquer música/banda que me faz ter isso. Fora as letras, muito bonitas. Traduza do japonês para saber do que eu estou falando. Usei a música Rosier como entrada na minha festa de formatura. Hehehe...

Isso aí, gente. Leia. Ame. Odeie. Comente.
Até mais.